quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Há dias e há noites

Há dias,
Em que,
O ar nos persegue
E somos pequenos
Em que,
O dia que se segue
Parece mais longo
E o que acontece
Não estava previsto.
Há dias,
Em que,
Aquilo que parece
Não existe
E o que sucede
Resiste, para acontecer
Há dias,
Em que,
Não há palavras certas
Nem pensamentos
E que as portas abertas
São muros sedentos
Há noites,
Em que,
Tudo fica mais claro
E o mundo não escarnece
Há noites e dias
Em que somos apenas nós.

3 comentários:

Ana Cristina Santos disse...

eheehehehe o primeiro coment.... :D


bem gostas mesmo de dar aulas de português. .... :D loool


gosto muito dos dois poemas.


beijinho

Anónimo disse...

Boua curtiçao total!! (nao ligues panca da noite)

Por acaso gostei imenso deste poemazito acho q tas na area errada devias tar na das linguas para dares aulas de portugues!!

Nao na brinca!!

Bjocas

Natanael disse...

um loar vaziu
onde a sombra de um banco
me faz companhia
num sitio onde alcanço todo o mundo
nessa sombra escrevo este comentario
onde admirado fico
grato e feliz
mas anceio pela manha
para com o desaparecer da sombra
eu com ela va
com humildes palavras me despeço
e acabo estas linhas
que nao sao nada
comparadas com o verdadeiro poema