quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Vence o diletantismo da agonia e da inércia?

Quando nos preparamos para marcar uma geração e acreditamos que os nossos passos consagram para Deus o voltar de uma página, o decapitar de ideias tristes e fatalistas que nos cativam para o comodismo mediano de nada fazer, nem pensar, nem resistir, é preciso ser-se radical!
Não importa que atiremos ao lado, que não acertemos no centro, mas teremos de deixar a mão do lançador, pegar no arco, e ser a seta e mesmo que o centro do alvo não seja o nosso destino, por lá ficaremos crustados numa atitude convicta de quem ficou mais perto, assumindo que errámos porque fizemos.
É um lugar comum, a tranquilidade e a ingenuidade de concluir sem retirar consequências, é esse local tão normal, tão permanente e tão seguro que nos remete para o cancro da felicidade mediana e nos prende a uma realidade moldada por um conceito de risco inexplorado e por um semblante farsista de inactividade. Não agir será um fardo demasiado pesado para quem acredita que tem o futuro nas mãos.

1 comentário:

Natanael disse...

muito bem

gostei muito deste post

continua assim