quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um amigo que importa conhecer

Escreveram-me assim:

“O quê que aquela mãe deve estar a sentir? O quê que o nosso Deus anda a fazer? A próxima vez que falares com ele diz-lhe que cada vez me desilude mais… “
Acho que me apeteceu responder “a mim também”, mas não é verdade. Ele tem sido maravilhoso e fiel, até gracioso nas minhas falhas e loucuras.
Quando nós impedimos que Deus entre na nossa vida, quando queremos resolver tudo pela força do nosso braço e pela lógica da nossa razão, bloqueamos aquilo que Ele nos quer dar. Não aceitamos o seu interceder em nosso favor. E ele não poderia mesmo assim fazer? Podia. Mas um Deus de responsabilização. Um Deus de liberdade deixa-te escolher o teu destino, mesmo que durante o percurso te vá dando oportunidades para O deixares entrar, para O deixares moldar a tua vida. Para não seres mais tu, mas Ele em ti.
Tenho falado com Ele e conforme vou conhecendo o seu coração, vou entendendo, o que Ele faz e o que ele deixa acontecer e tenho visto muita da sua graça onde não há esperança, muita da sua misericórdia onde Ele é negado, toda a Sua fidelidade naqueles que O buscam. A próxima vez que falar com ele, não lhe vou dizer que me desilude, mas vou-lhe pedir que se mostre mais a quem pensa que sim. Não lhe vou pedir um sinal, mas vou confessar-lhe que é isso que quem não O conhece vai pedindo. Já conheço a resposta! Conforme nos vamos conhecendo há respostas que já sei de cor! “Tu és o sinal, vai e anuncia-me”.
Porque é que Tu nos usas? A esta Ele nunca me respondeu ou pelo menos eu não entendi. Acho que lhe  vou perguntar outra vez.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Somos loucos!

Somos loucos pintados de cinzento. Vivemos disfarçados de alguém que nem queremos ser.
Somos loucos dissimulados pelas aptidões de nos fazermos parecer igual aos outros.
Somos loucos que trabalhamos para obter o que não precisamos.
Somos loucos sem prioridades.
A nossa sensatez desapareceu com a razão e a lógica da psicologia.
A nossa lucidez desapareceu com o desenvolvimento do cérebro.
As nossas frustações acumulam-se.